Quem somos nós

Somos uma equipe voltada para o cuidado para com o idoso e que presta serviços de enfermagem em geral. Prezamos valores de - Empatia - Comprometimento - Confiabilidade - Ética - Profissionalismo. Nossos Objetivos: - Ter o idoso como foco principal do nosso atendimento. - Intensificar a qualidade e atualização de nossos colaboradores. - Captar um número cada vez maior de talentos.

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terça-feira, 23 de junho de 2009

dicas

CUIDADOS NA VIDA DIÁRIA Quem convive com portadores do mal de Parkinson deve tomar alguns cuidados, a fim de melhorar a qualidade de vida e a segurança nas atividades diárias: • Mantenha as áreas de circulação livres de móveis e de tapetes soltos. • Instale luzes para circulação nocturna. • Elimine divisórias de vidro no banheiro. • Mantenha o piso do banheiro com tapetes antiderrapantes·
OUTROS CUIDADOS·É importante conscientizar o portador do mal de Parkinson sobre os cuidados que ele deve ter consigo: • Fazer fisioterapia. • Utilizar-se de técnicas de relaxamento. • Praticar caminhadas. • Utilizar sapatos macios e com solado de borracha. • Elevar o pé do chão a cada passo. • Cortar os alimentos em pedaços pequenos e comê-los lentamente. • Engolir o excesso de saliva antes de colocar o alimento na boca. • Triturar os alimentos caso aumente a dificuldade para mastigar ou engolir. • Mastigar bem os alimentos e beber líquidos em pequenos goles. • Procurar dormir deitado de lado, a fim de não engasgar com a saliva. • Manter programa regular de exercícios. • Não subir em escadas ou em cadeiras para pegar objectos em lugares altos. • Utilizar-se do corrimão da escada. • Evitar usar roupas com botões ou fechos pequenos, que dificultem a manipulação. • Prefira usar sapatos com fecho de velcro. • Ao levantar-se da cama, apoie bem os pés no chão, para ter impulso e ficar em pé.

O ator global Paulo José sofre de Parkinson
A doença de Parkinson tem este nome em homenagem a quem a descreveu pela primeira vez, em 1817: o médico inglês James Parkinson. Ela, apesar de sua origem neurológica e característica degenerativa, não afeta a capacidade intelectual. Altera, principalmente, o sistema motor causando tremores que ocorrem na maior parte do tempo em momentos de repouso. Estes se acentuam quando o indivíduo está nervoso e desaparecem durante o sono. Rigidez muscular, diminuição da mobilidade, desequilíbrio, alterações na fala e escrita e acúmulo de saliva nos cantos da boca também podem ser notados. Os primeiros sintomas podem passar despercebidos no início e incluem: sensação de cansaço, alterações na grafia, isolamento sem motivo claro, dores musculares, piscar de olhos com frequência reduzida, movimentos mais lentos e fala menos articulada. Podem ocorrer leves tremores, geralmente de apenas um lado do corpo, e a face se torna mais rígida. Sua causa não é bem conhecida, mas sabe-se que pessoas que têm ou tiveram encefalite, hidrocefalia, traumatismos cranianos ou encefálicos ou intoxicação por monóxido de carbono ou manganês são mais predispostos a tê-la. Ocorre nas mesmas proporções em ambos os sexos, mas geralmente em pessoas com cinquenta anos de idade ou mais: dois a cada cem idosos com mais de 65 anos a possuem. Sabe-se que seus sintomas ocorrem em razão da diminuição da secreção de dopamina, devido à perda de neurônios na área em que ela é produzida. É uma doença incurável, mas que pode ser tratada e controlada, buscando corrigir a diminuição da dopamina, com seções de fisioterapia associadas. Psicoterapia e fonoaudilogia podem auxiliar no controle dos sintomas. Cirurgias, em alguns casos, podem ser necessárias. Marca-passos cerebrais têm apresentado resultados muito bons. Depressão, distúrbios do sono e cognitivos, dificuldades urinárias, tonturas, dores musculares, câimbras, intestino preso e osteoporose podem estar associados. 11 de abril é o Dia Nacional da Doença de Parkinson!

sexta-feira, 12 de junho de 2009



Essas lindas e adoráveis mãos, um dia fizeram tanto por tantas pessoas. Hoje ela só pede as suas mãos para lhe fazer um pouco de carinho e atenção.



Dicas básicas de como cuidar do idoso

Enquanto formos adolescentes, jovens ou adultos somos capazes de cuidarmos nós mesmos de nossa saúde. Por mais que sejamos criteriosos na busca do nosso bem estar e da melhor qualidade de vida possível, inevitavelmente, um dia seremos idosos e precisaremos da atenção dos que nos cercam sejam eles entes queridos, parentes ou instituições especializadas. Apresentamos a seguir algumas dicas práticas e bem objetivas sobre cuidados com os idosos. Para você pensar ! ... Como você gostaria que o tratassem caso você fosse uma pessoa bastante idosa?

Higiene pessoal e cuidados especiais
- É preciso saber falar com o idoso.
- É muito importante que se fale ao idoso de maneira clara e em tom mais alto, porém sem gritar, e que se diminuam sons secundários como música, por exemplo.
- Deve-se falar de frente para que ele possa ler os lábios.
- As informações precisam ser fornecidas lentamente, passo a passo, com palavreado fácil, em letras grandes e impressas, tendo em vista as possíveis dificuldades de visão e memória.
- Pode haver necessidade de ajuste nas técnicas e nos meios para que a higiene se efetue, pois, muitas vezes, os idosos apresentam dificuldade motora.
- A lavagem das mãos dos idosos é medida importante para evitar transmissão de doenças, deve ser feita de maneira criteriosa, e muitas vezes com o auxílio de um cuidador, sempre antes de se alimentar, após usar o sanitário.
- O banho, além de refrescar o corpo, tem o objetivo de incentivar a criação de hábitos higiênicos, promovendo a saúde. Sua freqüência está relacionada à temperatura da estação do ano.
- Todos os cuidados de higiene, como banho, higiene dos cabelos, unhas, barba, boca, dentes e próteses, devem ser na medida do possível, realizados pelo próprio idoso, a fim de preservar sua habilidade.Quando necessário, o auxilio deve ser feito de forma que preserve a dignidade e individualidade do mesmo, sem exposição durante o banho e sempre que possível, respeitar o hábito do idoso, como uso de batons, esmaltes, penteados entre outros. - As roupas devem ser trocadas diariamente e ser da escolha do idoso. Nunca deve ser de uso coletivo, pois fazem parte da identidade de cada um.
- Os objetos de higiene-pessoal devem ser de uso individual e exclusivo.
- A necessidade de sono do idoso pode estar alterada, caso se mantenha uma rotina diária inadequada. O individuo encorajado a se retirar para o leito logo ao anoitecer pode ter sua necessidade de sono satisfeita durante a madrugada, simulando uma situação de insônia. A inatividade pode induzir a cochilos durante o dia, produzindo a mesma situação descrita anteriormente. O ideal é que se tenha uma rotina de atividades diurnas que permitam no máximo um cochilo (sesta) em torno de uma hora à tarde e se programe um período de sono noturno de 8 à 9 hs. no período da noite.

Doença de Alzheimer


Sinônimos e Nomes Populares:
demência; esclerose; caduquice

O que é?
A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.

Quais as causas da doença?
As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:
Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.
Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.
Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.
Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.

Sintomas

"Eu vivo me esquecendo..."

"Não me lembro onde deixei..."

"Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas."

"Doutor, minha mãe esqueceu meu aniversário...Doutor, meu pai se perdeu..."

São esses os tipos de queixas que se ouvem, às quais geralmente os amigos e familiares reportam como "coisas da idade". Entretanto, se alguma pessoa de suas relações esquecer o caminho de casa ou não se lembra de jeito algum, ou só com muito esforço, de um fato que aconteceu, procure um médico. Pode não ser algo importante, entretanto pode ser também um início da Doença de Alzheimer que não tem cura, mas cujo tratamento precoce atrasa o desenvolvimento da doença, produz alguma melhora na memória, torna mais compreensível as mudanças que vão ocorrer na pessoa e melhora a convivência com o doente.

Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida diária.

Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas as outras atividades de higiene. Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e até agressividade; ou pode apresentar depressão, regressão e apatia.

No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada; dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.

Diagnóstico

Uma das dificuldades em realizar um diagnóstico de Doença de Alzheimer é a aceitação da demência como consequência normal do envelhecimento.
O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras doenças que podem evoluir também com quadros demenciais. Por exemplo:

Traumatismos cranianos
Tumores cerebrais
Acidentes Vasculares Cerebrais
Arterioesclerose
Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos
Intoxicação por drogas e álcool
Depressão
Hidrocefalia
Hipovitaminoses
Hipotireoidismo
Tratamento

Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam.
A doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também as pessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros. Também deve se organizar com um plano de atenção ao familiar doente, em que se incluam, além da supervisão sociofamiliar, os cuidados gerais, sem esquecer os cuidados médicos e as visitas regulares ao mesmo, que ajudará a monitorar as condições da pessoa doente, verificando se existem outros problemas de saúde que precisem ser tratados.

O Cuidador de Idosos

A atenção à saúde da pessoa idosa exige conhecimento sobre as alterações decorrentes do processo de envelhecimento normal (senescência), e também sobre as doenças típicas dessa etapa do ciclo de vida (senilidade), assim como a compreensão de todo meio em que o idoso vive.
Durante o processo de envelhecimento, não existem limites rígidos, com determinantes cronológicos para cada etapa do envelhecer. A senescência dá lugar à senilidade, ou seja ao surgimento de doenças, de forma muito sutil. O cuidador é pessoa importantíssima nesta observação repassando para os profissionais toda e qualquer alteração, mudança de comportamento por mais simples que seja. Cabe aos profissionais avaliar ampla e profundamente todos os dados fornecidos.
O envelhecimento, quando acompanhado de limitações funcionais, exige cuidados em várias áreas, que precisam ser abordados por profissionais habilitados a reconhecer os distúrbios típicos das doenças ligadas ao envelhecimento, para garantir atendimento adequado.
A capacitação dos cuidadores de idosos tem papel fundamental quando se fala em promoção de saúde e ação preventiva, evitando-se internações e asilamento. O modelo de assistência à saúde, centrado em atitudes curativas, tende ao fracasso pois hoje se trabalha na prevenção de doenças, na diminuição de riscos à saúde e portanto na melhora da qualidade de vida do ser humano.O idoso bem conduzido por cuidadores capacitados conseguirá uma melhor evolução clínica e qualidade de vida, evitando-se as complicações e, conseqüentemente, reduzindo-se a demanda pelos serviços de saúde de um modo geral, especialmente as internações.
Cuidar não é apenas zelar de um corpo físico mas observar a palavra não dita, expressa através deste corpo físico, muitas vezes, frágil, debilitado, outras vezes contido, desacostumado a manifestações afetivas. Um corpo físico que pela falta de espaço, por medo, se retrai, camuflando manifestações físicas e emocionais de grande importância e que podem mais tarde se manifestar em forma de doença. Estar atento é prevenção, é promover a saúde, a qualidade de vida.
Cuidador de idosos é uma profissão reconhecida e inserida na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego com o Código 5162-10 (Cuidador de pessoas idosas e dependentes e Cuidador de idosos institucional). Esta capacitação é também exigida aos profissionais que trabalham em Instituições de Longa Permanência para idosos.

Declaração dos direitos dos cuidadores